terça-feira, 4 de junho de 2013

Omega. Absoluto. Duas décadas de história


Em agosto de 1992, nascia (ao menos para os brasileiros, pois na Europa já existia ver Vauxhall Carlton) um carro, uma lenda, um novo rei das pistas, simplesmente um ABSOLUTO. Mais uma geração fanática por carros se formava. A Chevrolet, divisão brasileira da General Motors, trazia mais uma vez não somente um belo carro, conservava no coração do povo brasileiro o sentimento que o carro era uma extensão do homem. 


Este chegava sob olhares de admiração e desconfiança, pois sabia que as portas do “mundo europeu” estavam abertas. Porém o maior desafio seria suprir a ausência de seu antepassado, o Opala. O antecessor não era tratado apenas como um meio de transporte, um carro qualquer. Diziam que tinha alma e coração. Seus donos diziam que “Opala não é um carro, mas sim um estado de espírito”. A tarefa seria árdua, pois com a confirmação da descontinuação, São Caetano do Sul foi tomada por Opaleiros, revoltados com a decisão da aposentadoria do carro.                                                                                   

Omega no jogo Gran Turismo 4
No entanto o “absoluto” cumpriu com sua tarefa com extrema maestria, foi adorado por todos, desde taxista ao presidente, de mecânicos a stock car, de crianças a adultos. Sua elegância, porte e força faziam do Omega o sonho de consumo de qualquer brasileiro apaixonado por carro. Ao topo de linha no alto de seus 168 cv, ele poderia perder sua elegância em menos de 10 segundos. À época era o carro nacional de maior potência, contudo os requintes de luxo não deixavam ser caracterizado como um veículo esportivo. O Omega era soberano. 



Nosso absoluto foi produzido até 1998, porém seu nome continua vivo e marcado para sempre na indústria automobilística mundial. Saiu das linhas de fábrica, direto para as páginas de clássicos, se colocou ao lado de outros clássicos brasileiros, talvez sendo o último deles, o último dos grandes, o último romântico...



Aos Omegueiros, o status de “Absoluto”  representa toda a grandiosidade do carro que — para muitos — nunca terá sucessor na produção nacional.“O Omega é sem sombra de dúvidas o melhor carro já fabricado no Brasil. Apresenta um torque maravilhoso, desempenho exuberante em ruas e estradas, estabilidade, design charmosíssimo, acabamento excelente (nos anos anteriores a 1998 era ainda melhor) e uma 'sensação' de robustez e qualidade não encontrada nos carros nacionais atuais. Nota 10!” Pablo do Nascimento, dono de um Omega CD 4.1 1998. Uma coisa é certa, daqui 10, 20 ou 30 anos continuará sendo lembrado como o melhor carro produzido pela indústria brasileira.

Texto: Guilherme Puerari
Fonte: http://ofocaibes.blogspot.com.br/2012/11/omega-absoluto-20-anos-de-historia.html

3 comentários:

  1. sem dúvida alguma, o melhor dos melhores, viajar num ômega seja ele gls ou cd, 2.0 a 4.1, é uma supremacia total, não perde nada a ninguém.

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  2. Sem dúvida alguma e o melhor eu tenho um e não troco por nada

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  3. Sem dúvida alguma e o melhor eu tenho um e não troco por nada

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