segunda-feira, 1 de julho de 2013

Omega CD 4.1L 1998 bi-turbo

Os valores para comprar um Chevrolet Omega do modelo antigo estão cada vez mais baixos. Isso faz com que alguns loucos comprem o modelo para fazer forte e rodar de vez em quando na rua. O proprietário deste modelo 1998 que prefere não se identificar, comprou o sedan na versão CD, com motor seis cilindros em linha 4.1 já pensando no veneno. Primeiro foi um simples kit turbo. Porém há alguns meses a brincadeira ficou séria: o preparador José Ricardo Lucchesi ficou incumbido de adaptar mais uma turbina no luxuoso nacional. Ou seja, o Omegão roda agora biturbo, após um trabalho que demora, em média, três meses.

Lucchesi diz que nada foi muito simples na adaptação do kit, que inclui dois intercoolers (resfriadores de ar, retirados de Audi A3 e modificados para o Chevrolet) no cofre do motor. Para ter idéia, a central do ABS teve de ser retirada de seu local original (no cofre, do lado do motorista), indo para o lado oposto, do passageiro. Além disso, a bateria também saiu de seu posto e foi parar no porta-malas. Ou seja todos os cabos e fiação de som foram esticados até o compartimento de bagagem.

Depois de confeccionar a pressurização totalmente em inox, fixar as turbinas Mitsubishi (com medidas próximas à .42 na parte fria e .48 na parte quente) e os intercoolers, a alimentação exigiu bastante também. São simplesmente sete bicos auxiliares, além dos seis originais, um para cada cilindro. Dos bicos extra, seis são do Golf e um do Gol monoponto, que trabalham com um monitorador CM Racing. Ou seja, ao todo são 13 bicos para dar comida (álcool) ao seis bocas bi-turbo regulado com 1,0 kg de pressão. Duas bombas elétricas de combustível enviam o combustível para o motor, que quando levado ao máximo, enxuga o tanque rapidinho (o preparador não fala o consumo, mas diz que bebe bem).

Entre 3.000 rpm e 5.000 rpm (o limite de rotação), as turbinas assopram muito e o Omega caminha forte, sem destracionar e com a embreagem de cerâmica (seis pastilhas, da Displatô) colando bem. O pedal de acionamento ficou pouco mais duro que o original, já que o platô trabalha com mais carga. O câmbio de cinco velocidades, manual, tem curso longo mas as marchas enchem rapidamente exigindo uma troca em cima da outra. As duas turbinas assobiam levemente e o ronco grosso dos escapes de 3,0 polegadas (duas linhas, uma para cada três cilindros) se destaca. A tração nas rodas traseiras permite brincadeiras conforme as turbinas enchem, podendo contornar curvas de lado.

Texto: Eduardo Bernasconi
Fonte: http://alfaomega.fotopages.com/?entry=173023








Um comentário:

  1. fabricio boa noite parabens pelo muito bom gosto.ocarro original ja anda muito bi turbo sem palavras.abraco e boa sorte

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